quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Criança dos outros... negócio nosso!


Quem já não passou por anos e anos de cursinho de inglês e acordou um dia com sensação de que essas aulinhas não supriam a sua necessidade em aprender o idioma?

A gente conhece alguém que acordou assim, com vontade de largar os ares de Belo Horizonte (uai) e ir de malas feitas pra outras terras. A nossa friend Bárbara, um dia, resolveu que, para dar um jeito no seu inglês, só indo para um país que falasse, claro, inglês – não precisamos repetir que as aulas aqui são nada comparadas a vivência junto aos nativos da língua né? Além, claro, de unir o útil ao agradável – quem não quer viajar, afinal?


Com seus 20 e poucos anos (detalhes dispensáveis esses), Bárbara Dutra, decidiu, em 2007, que estava na hora de sair de baixo das asas dos pais e ir trilhar o caminho dela em terras gringas. Tá, essa parte é fácil, mas e agora? Fazer as malas e comprar a passagem? Buscar um programa de trabalho? Atravessar a fronteira do México e pronto? Não caros leitores! A solução deste dilema foi o Au Pair! Esse é um tipo de programa (significa ao par, em francês!) que concilia trabalho e estudos no exterior e não é tãão conhecido, mas que, se tratando dos EUA, tem o melhor custo benefício – e isso pode interessar a muitas pessoas.

Pra explicar o programa, acho que ilustrar a história dela vai ser o melhor caminho. Foram 4 meses de preparativos: desde pensar no assunto até embarcar no aviãovendo os parentes se desesperando pelo vidro (essa parte do dar tchau pra quem você gosta é meio triste). Pouco
tempo pra quem teve que escolher uma família e ainda ficar um ano fora (tempo esse normal do programa, com embarque em qualquer época do ano, mas com duração fixa mínima de doze meses). Qual seria então, a rotina da nossa brava aventureira durante esses doze meses?



 Cuidar de duas crianças fofinhas americanas!

Sim, ela ficaria na casa de uma host family, sendo a babá dos anjinhos (teoricamente), enquanto os pais trabalhavam. Tarefa difícil ou fácil? Bom, depende... De acordo com ela, as coisas também dependem da sorte, mas ela acabou escolhendo e sendo escolhida por uma family super legal, com crianças realmente lindas... trabalhou quase todos os dias, mas acabou virando parte da família (tanto é que estendeu o programa para dois anos) - conheceu a Disney, várias cidades do país e tinha casacomidaeroupalavada! Além de trabalho (e diversão), ela também teve a oportunidade de estudar: a nanny ganha um custo fixo para gastar em algum curso de sua escolha, além de um salário semanal (média de 200 dólares, podendo variar) – plus direito a folga uma vez na semana e férias remuneradas! (Busque nos nossos Portões de Embarque e veja os detalhes que agora martelam na sua cabeça). Não é difícil notar que esse tipo de intercâmbio pode ser perfeito para quem pensa em viajar sem muitas restrições (parênteses aqui porque é exigida experiência com crianças e o limite de idade de 27/28 anos – a Bárbara já trabalhava numa escola e tinha acabado de se formar, então foi só esperar o ano letivo acabar e bye bye)

Para nossa friend, ainda, ser uma Au Pair foi mais do que treinar o inglês (que era o plano principal), foi aprender a se virar sem a família e sozinha, foi tomar decisões por ela mesma (o que pode ser muito difícil), e viver uma cultura totalmente diferente (detalhe importante: cada lugar é um lugar, a brasileira aqui não vai ser a mesma brasileira lá, ainda mais quando temos crianças envolvidas).

Perguntamos a ela: o que ficou? Todo o aprendizado, sem remorso. A saudade do Brasil (porque ela continua em the other side), mas já a saudade de lá também. Quem disse que ia ser fácil? Quase nunca é... mas valeu a pena!

Ah, um detalhe: não só os EUA estão à procura (permanente) da babá perfeita. Países como Espanha, Irlanda, Inglaterra e muitos outros mesmo são destinos inclusos, nos quais o que varia é, basicamente, o custo benefício, e claro, a experiência exigida.

E aí, gostou do Au Pair? Acha que seria uma babá perfeita? 

Dá uma olhada aqui, aqui, aqui... aaah, olha ali do lado,ou manda um email pra gente, faz um comentário, sei lá, que tentaremos te ajudar!

That’s All... Até o próximo post!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O começo da (nossa) viagem.




Sabe quando você sabe que falta alguma coisa, mas não sabe o que? Como quando você come algo e aquilo não te satisfaz, fica faltando uma coisa que você não sabe como preencher? Uma sensação de que ainda não inventaram o que você quer, porque até você não identificou o que é essa necessidade?! Ou melhor, quando você quer algo, e não sabe por onde começar - até porque não sabe onde é o começo e onde é o fim dessa coisa? Pois é, é assim que começa a nossa história – e consequentemente, a história desse blog!

Um dia foi proposto que criássemos um blog (isso significa escrever sobre um assunto, ou vários, todosantodia e em grupo, estamos certas?), e foi aí que entrou o desespero. O que, afinal, faria com que a gente criasse isso aqui, e viesse todo dia falar alguma coisa? Mais, o que faria você vir aqui todo dia pra ver o que a gente tinha escrito? Detalhe para o fato de que nenhuma de nós havia, alguma vez na vida, se aventurado por essas bandas de cá (que é parar de ler um blog legal, e criar um blog que seja legal), e isso, confessamos, assustougeral.

Depois de matutarmos muito, chegamos ao faltava. Pra quem ama viajar, que tal falar de viagem? Meio caminho andado! Aí resolvemos que queríamos uma coisa diferente (tá legal, e quem não quer isso?), nada de guia de hospedagem ou agência de turismo, mas algo que juntasse experiências alheias e nossas, com mais naturalidade, liberdade pra falar, rir, lembrar, e que não é fácil encontrar por aí, sabe?

Pra isso, vamos tentar trazer pessoas diferentes, que saíram do Brasil por alternativas distintas e, consequentemente, nos ilustrarão cada experiência de uma maneira única.

Já ouviu falar de Au Pair? Work Experience USA? Study&Work?

Pois é, por isso toda semana aqui vai ser dedicada a um país diferente e suas várias possibilidades!

Começaremos por um que todo mundo, pelo menos, conhece alguém que já foi: sim, meu caro, os Estados Unidos da América, USA! Combinado? Alguma coisa contra?

Ok, nos vemos no próximo post!


Ellen Carvalho, Marcela Camporez e Verônica Machado.