quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Hola, ¿cómo estás?


primeira história dessa semana, dando continuação a língua espanhola (hola!), é a da Bárbara Marchiori. Sim sim caro leitor e leitora, não é coincidência não, a Bárbara tem sim parentesco com o Guilherme, que já apareceu aqui. São irmãos! Então chega de apresentações e vamos logo contar essa aventura.

Nossa amiga foi pra Espanha, mais precisamente Barcelona. Eoqueelaqueriafazer? Treinar o espanhol ué, coisa que há muito não fazia e para isso, nada melhor do que fazerasmalasagoraepartir. Tá, mas... de quem foi a idéia? Ela simplesmente  tiroudosovacodissequeia e foi? Não, não! Aqui nós vemos mais uma semelhança com a história de seu irmão: a ideia foi de sua mãe, lá no ensino médio, mas ela só viajou mesmo quando ingressou na faculdade.
Seis meses, mais ou menos, foi esse tempo todo que a Bárbara levou pra planejar tudo, em troca de estudar 1 mês lá na terra do oolé (e tudo quanto é viagem requer planejamento e disposição pra correr atrás de informações né?).

Olha, a Bárbara não quer escolher uma coisa pra indicar, porque, como diz a moça, Barcelona tem muuuita coisa pra fazer. E foi por isso mesmo a  chegou lá e já foiassimachandotudoomáximo (quem disse que dá tempo de pensar em casa meu Deus?). Uma coisa que facilitou tudo: ela foi super bem recebida pelos intercambistas que estavam na residência da escola que ela estudou (ela ficou em alojamento estudantil, viu? o que é bem comum lá praquelas bandas, ó aquii).

Mas peraíperaí, no fim de tudo essa mocinha não achou a coisa toda legal como no início não. Ela viu que tem gente mal educada em todo o mundo e pra isso não tem jeito mesmo, o que a deixou meio triste (mas, pensando bem, aí é que tá a graça de saber das coisas boas e ruins, a vontade de ir lá você mesmo e ver se é desse jeito que a Babi contou).




Seliganadica: A cidade é maravilhosa e você só precisa se planejar bem quando chegar lá pra conhecer tudoemaisumpouco. Ande, ande e ande a pé! Você vai encontrar desde museus como esse aqui, esse e mais esse até casas noturnas pra badalar a vontade.


Agora quer uma dicademelhoramiga? Essa é de nativo: evite sair pra conhecer a cidade entre as 14:00 e as 16:00, pois muitos lugares fecham nesse tempinho por conta da famosa "siesta" (no que eu no seu lugar também tiraria uma pestana em casa e sairia depois, prontinha pra andar até cansar).

Bom, o básico de você já sabe, porque contamos timtimportimtim do que a nossa amiga nos revelou. Tem mileumamaneiras de você acabar lá no velhomundo, quer trabalhar e estudar tudojunto? Começa dando uma olhadinha aqui, e uma espiadinha ali... Quer só estudar que nem fez a Babi? Olha isso, isso e mais isso! Viu? E é só o começo meus filhos...

Eentão, se isso é o suficiente para despertar aqueeeela vontade, caham, ou melhor, necessidade de ir lá provar do mel dos espanhóis com o seu próprio dedo, aah, aí já é contigo né!
Mas vem cá, conta só pra gente vai. Tá indo quando pra lá? Se der tempo antes de embarcar, manda um email contando pra gente como estão os preparativos ou deixa um comentário? Obrigada viu, sabia que você era uma pessoa bacana!

Aliás, se você precisar da nossa ajuda, conteconoscorapaz! Como falar com a gente, não preciso repetir, porque você sabe!

Beijos e até a próxima!

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Matando dois (vários) coelhos de um grito só: Cóórdoba!

Hola personas! Como as senhoritas e os senhoritos bem sabem, estamos beem no meio da semana dedicada à terra dos pampas, do mate e dos alfajores - não confunda com outro país, por favor, aqui falamos do país dos hermanitos argentinos! :D

Então, saindo do lerolero e indo ao que interessa, vou dizer qualédiqualé a de hoje: a história da vez é a do Guilherme Debone (por favor não confunda com aquele que foi para os EUA - esse aqui também foi, mas isso fica pra depois, calmalá), e ela é bem interessante, prestatenção. No início do ano ele foi passar oito dias em Córdoba, só perambular mesmo, passearaproveitarlek, haha! Mascomofoiissodeondeletirouessaideia? Aqui que tá, primeira coisa de tudo que você precisa saber: no final do ano passado, ele fez work pros EUA (que vocês bem conhecem, já falamos aqui ó), e, como não podia deixar de ser, conheceu muchos hermanos por lá, que estavam na mesma situação que ele - e como uma coisa leva a outra, nofimdascontas, ficaram amigos. Pois então, acho que posso continuar, vumbora.



Aqui vai. Um belo dia, o menino descobre que sua mãe tinha passagem de ida e volta praqualquerlugar da América Latina - e depois dizem que as mães não são santas, hoho - e que, se alguém não fizesse alguma coisa (e bem rápido), não adiantava nem chorar o leite derrado, era tiau passagens! Pronto, tinha chegado a desculpa que faltava pra ir caçar esses amigos que ele tinha feito em terras gringas - a escolha não foi imediata, já que outro amigo do Guilherme morava no nordeste do Brasil, mas a decisão de viajar, rá! Tenhocasacomida(dos amigos)passagempaga e um feriado na minha frente (louvemos a mania brasileira de feriados), que mais que falta, meu Deus? Acho que foi essa a pergunta que passou pelas caraminholas do nosso amigo, que nem esperou que respondesse a ele mesmo e foi juntar as trouxas pra partir rumo ao seu encontro com seus novos velhos amigos.

Bom, okay, agora você já sabe o que enfiou essa idéia na cabeça dele até ele ir. Comé que foi quando ele chegou lá?

Como já dissemos - e esperamos que você se lembre porfavor, ele tinha amigos lá naqueles lados, logo, tinha lugar pra ficar e toda assistência do mundo - aqui falamos de turistica, linguistica sejaláqualfor, porque amigo é pra essas coisas, nénão? Isso quer dizer que seria difícil que alguma coisa fosse ruim nessa viagem, algo que não fosse a despedida, pelo menos. De qualquer forma, ele teve oportunidade não só de "turistar", ou rever amigos: arranhar um espanhol (ou quem sabe se virar no inglês), e ter contato com uma cultura diferente (mesmo que por pouco tempo, digamos) foram (e são) tão válidos quanto, aliás, validíssimos - cultura essa que, apesar de estranha em alguns aspectos, era mais normal para ele que já tinha convivido alguns meses com argentinos, mesmo que não fosse na argentina.


Mas vamosfalar, quando se está em um país que não é o seu, tupiniquim, não importa o quanto ache seu povo normal ou o conheça, sempre vai haver o que descobrir de diferente, sempre vai haver algo que te impressione ou te faça pensar "no Brasil não tem isso", ou, "que diferente, meuDeus", e com o Guilherme não foi tão diferente assim. Segundo ele, Córdoba é bastante acolhedora, e as pessoas de lá então, nossasinhora, são extremamente receptivas e dispostas a te dar atenção! - aqui ele argumenta dizendo que, apesar de ser a segunda principal cidade do país, cordoba não é como as outras cidades grandes: nada de prédios muito altos, e, por favor, muita história (história mesmo) sustentam essas paredes que nos rodeiam, falou? (repare nisso nas fotos!)

Se você não é daqueles sentimentais, românticos, que acham que viagem boa se resume a conhecer gente boa, muitas coisas que não materiais, essa história de ares leves, pessoas carismáticasetudomais, a cidade da qual falamos tem, também, altas chances de te conquistar de vez com seu charme gastronômico, universitário, artísticocultural (aqui materialmente falando), edetodootipo - é bom aqui deixar claro quenemáguacristalina que não estamos tirando a importância das pessoas e tudo mais, isso é imprecindível, né? mas se você não se contenta SÓ com isso meu amigo... vamos voltar a Córdoba! Lá você, com certeza, vai encontrar o que te agrade, bem, o Guilherme encontrou várias e lembra: a cidade é cheia de pontos turísticos pra quem quer perambular, a arquitetura da cidade é fantástica (a cidade tem a Universidade mais antiga do país, a UNC e sabia que a casa do Che Guevara é lá?), a cidade é serrana, segundo ele, suas serras são incríveis, como Los Gigantes (saiba o que é aqui), e pra quem quer provar, degustar e dar um passeio pelos comesebebes, ele recomenda: tomar um mate argentino, comer galletitas, um assado de carneiro... tomar fernet com coca, alfajores, bombas de chocolate são coisas imprecindíveis - os fãs de chocolate fiquem sabendo que a santa fabrica da santa Arcor fica por lá.

Por último, o nosso viajante dá a deixa: arrume, pelo menos uma vez na vida, uma paixão argentina.

Entãão, eaí, colédicolé, tá afim? Vai juntar as malinhas o mais rápido possível e correr pra seguir o exemplo, e essas preciosas dicas, do nosso amigo Guilherme? Acha que você nasceu pra Córdoba e Córdoba só existe pra você? Relaxa porque, hoje, viajar pra América Latina é muito mais fácil do que você pode pensar rapaz, só dar uma pesquisada, uma olhada aqui, ali e aculá, que você perambula em terras porteñas com facilidade (e mesmo assim, essas não são as únicas opções, são muitas, incluindo e de se aventurarporaí, só sejogartaligado. Ah, outra dica: se você estuda em alguma Universidade Federal, procure sobre as universidades estrangeiras que a sua tenha convênio, quem sabe você não faz um período em córdoba, buenos aires...)! Mas fechando o assunto, rolou mesmo um sentimento? Se ainda não é a sua vez, não se desespere, ainda vem muita, mas muita coisa aí pela frente - e um dia, você encontrará seu destino alma gêmea, e serão felizes para sempre!

É isso, tiau e até o próximo (e último) post com los hermanos!

domingo, 18 de outubro de 2009

Indo pra outros ares que são muito "buenos"


Agora mudando de ares, bora conhecer outro lugar? Bola da vez? Argentina! Ahh empolgou né? Nossa amigamaisqueamigadocoração (ela também é integrante do blog e merece todaconsideração, pois além de ser uma fofa, é a mais animada de nós 3) também se empolgou e se jogou nessa viagem. Marcela Camporez, seja bem vinda a nossa semana Argentina!


Então foi assim, ela já falava espanhol (não é só enrolar a língua não viu meu bem??) a 5 anos e queria uma oportunidade pra estudar e fazer turismo ao mesmo tempo. Ela escolheu Buenos Aires, pois sempre quis viajar pela América Latina, e levou coisa de um ano pra se organizar mesmo (desde o aonde vou estudar até as passagens em mãos). Isso foi no começo de 2008, e aí foi chegando abril, maio, nossa amiguinha (eufemismo gente, pois apesar de pequenina nossa amiga é uma graça de pessoa) resolveu ir de vez e no meio do ano comprou as passagens. A ansiedade, segunda ela mesmo nos disse, durou um ano, mas quanto mais ela pesquisava, lia e sabia a respeito da cidade, mais empolgada ela ficava. Assim, feito você agora.


A viagem mesmo durou 2 meses e 10 dias (ela gosta de contar até os minutinhos) e chegando lá, a primeira coisa que pensou foi: “Meu Deus! Que que eu to fazendo sozinha num país desconhecido?” (Tá, pensamento que não durou nem um dia mas...) No fim, Marcelinha achou a galera mais do que simpática (e aqui, mais uma vez, entra aquilo né caro leitor, tem que respeitar a cultura alheia sim! Se o povo não sorriu pra você na primeira vez, investe que uma hora ele vai ser simpático). Ela ficou na casa da prima de uma amiga (amiga essa que estuda com ela aqui no Brasil, e que tem a família mais linda da argentina). Com isso, ela economizou na estadia, e ainda conheceu muita gente que fez a viagem ímpar.


Aham, agora a gente já te contou que nossa colega fez pra ir, então vamos te dizer agora o que tem pra fazer lá. Nossa turista da vez recomenda andar muito, pois Buenos Aires tem parques, cinemas, teatros e muita coisa cultural pra fazer (aqui entram sebos, bibliotecas...) - dá uma olhadinha aqui -. As ruas são enormes (aqui há uma enorme coincidência com a Europa, aqueeela que você conhece dos filmes) e parar num café (ou outro) pra ler alguma coisa, olhar os transeuntes ou até mesmo pensar na vida é uma ótima pedida. Ah sim, mas o que você mais gosta é sair a noite né? Calma calma calma, não vai embora não! Tem programa pra você também! Os argentinos tem muito fôlego pra sair e eles saem tododiaetodanoite. E aí, dá pra você? A cidade oferece programas 24 horas e transporte não vai te faltar (p.s aqui que os ônibus são pagos apenas com moedinhas viu? Nada de dar uma de turista desavisado e sacar aquele notão pra trocar no ônibus, tem que ter separadinho já o dinheiro), só cuidado com o metrô lotado e sua bolsa (quem avisa amiga é!). Como toda cidade grande, tem que ser safo e tomar cuidado com os perigos normais de uma cidade grande, mas não precisa ficar sem sair por conta disso.

Quer mais dica? Nada de abrir a boca pra falar mal do futebol heim? Não é difícil encontrar uma turma mais fanática lá e você acaba sofrendo algum tipo de preconceito por conta disso. Assim ó, é super válido você pegarsuamalinhagora e partir pra Argentina. Lá é tudo diferente, clima, relevo, pessoas e tem muita coisa boa pra fazer, ver, ouvir e conhecer. Vale citar o que nossa mestre de cerimônias nos confidenciou... sorvete de doce de leite (dulce de leche para ir treinando), empanadas e facturas você não pode perder. Anotou? Os bares não fecham minha gente, não vai te falir sair de segundaasegunda e as pessoas são super simpáticas (ignorem os brasileiros que falam mal dos argentinos ok?). Convencemos você?


Na escola que Marcela estudou tinha gente do mundo todo e estudar, mais do que treinar a língua em si, foi uma maneira de interagir e conhecer gente do mundo todo. (espia só) Isso fora os programas marcados pra fora da sala né? Churrascos, passeios, e mais. Disse que é brasileiro? Noooossa, eles tem reações das mais diversas quando você revela a sua identidade (nisso vale a boa vontade de aceitar os comentários heim, nada de sair querendo dar uns tabefes no cidadão que acha que moramos numa comunidade de macacos que andam de carro). Geralmente, o povo adora o Brasil e fica muito empolgado pra puxar papo e planejar coisas pra fazer incluindo você (p.s aqui se você é mulher..... vai fazer sucesso amiga).

Quer mais dicas? Dá uma passada aqui, aqui e aqui.


Então te vejo lá! Depois você manda um email contando o que você fez? Ou senão volta e deixa um comentário dizendo se você foi...


Muchas Gracias y Hasta Luego!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Cerveja, salsichão e... Escola?!


Olá pessoas! Ou seria melhor dizermos Hallo!?

Continuando nossa pequena saga pela pequena e bela Alemanha (aqui levamos em consideração que tamanho não é documento e que falamos de tamanho geograficamentefalando, obviamente, haha), hoje contaremos a historinha do Marcos Daniel de Almeida, um rapaz pacato que resolveu que queria porque queria conhecer a terra da cerveja e do salsichão!


Pra começar, é bom saber que essa história é uma história um pouco diferente das outras histórias que vimos aqui. Mas então vumbora!

Para entender tudo, você tem que saber, primeiramente, que o Daniel  sempre teve família praqueles lados além mar, entende-se como família primo, prima, tio, tia, cachorroperiquitoepapagaio, enfim! Isso tudo aí já servia bastante de influência para brotarem infinitas intenções dentro de sua cachola, né não? "Segundamente", você precisa saber que esses parentes vem para o Brasil com certa frequência - e foi, voilà, nessas indas e vindas que o nosso querido Marcos Daniel se apaixonou (em 2005, mais especificamente),  ou melhor, quando, segundo ele, começou a ter vontade de conhecer a Alemanha e o alemão que seus primos tanto falavam!


Assim, logo que seus parentes embarcaram de volta, ele resolveu entrar num curso de alemão (o que não é facil de encontrar em Vitória, logo, olhe aqui) e, dois anos depois, mais ou menos, ele juntou a fome com a vontade de comer, e a ida para a Alemanha saiu da cabeça para se tornar uma coisa prática - aqui quero dizer que foi em 2007 que ele começou mesmo a correr atrás das coisas para a viagem, logo, foi um aninho de preparação para a mesma (entre correr atrás de visto, passagens, escola que ia estudar e curso que ia fazer, enfim, essas coisinhas básicas).


Então, depois de longos doze meses de muita espectativa, planejamento, compras (roupas e tudo mais), troca de emails, telefonemas e cartas com escolas de alemão para estrangeiros, o Daniel fez suas pequenas malas e partiu para uma cidade nos arredores de Frankfurt (Frankfurt am Main, em alemão),  que por sinal é uma das principais cidades do país e que fica a aproximadamente 400km de Munique e 600km da capital, Berlim (foi também a cidade onde ele estudou), para ficar por lá dois meses contados.

Ele ficou na casa dos tios, e isso deu a ele, além de todo o suporte que isso lhe oferecia, a oportunidade de economizar um bom dinheiro! Com isso, ele ficou livre de preços e tarifas de agência, além de poder pensar em outras cositas para gastar... ô beleza, hein?

Mas peralá, vocês pensam que é só brincadeira é? Perguntamos ao nosso amigo qual foi a primeira impressão quando pisou em terras alemãs e eis a resposta: Putz! Estou a 10.000km de casa! E como é difícil falar essa língua! Claro que, como ele ficou com sua própria familia, ele teve total apoio e suporte (ou pelo menos mais que alguém peladopeladonucomamãonobolso teria), com o idioma e tudo mais, mas, de qualquer forma, ele recomenda não ter medo de falar e errar, e falar de novo, até alguém entender!


Para o Daniel, ainda, quem vai a Alemanha não pode se deixar assustar pela "friezateesnobonãotonemaíprocê" dos europeus: os alemães são receptivos, adoram o Brasil e quando eles realmente te conhecem, você acaba de fazer um amigo para toda vida! (isso já foi dito e re-dito aqui, então, pode acreditar!). Não perca a chance de fazer amigos, conhecer pessoas, porque elas são a maior chave para você conhecer a cultura do país. Aproveite que o país e seus moradores dão muito valor a culturaemtodososaspectos, e caia de boca - talvez, literalmente! Não deixe de visitar as cidades e os lugares que tem tanta historia pra contar (lembremos que estamos aqui num país do velho mundo galheura), tanta cultura local pra ser descoberta - e isso inclui, com certeza, a cerveja e culinária local e os mercados da cidade! (o melhor de tudo ainda é que são muito perto uma da outra!)

Ah! E se você ainda não está convencido de que a Alemanha pode ser o seu destino ideal, outra coisa que o nosso amigo não deixa de esquecer: para quem gosta de velocidade, andar a mais de 220km por hora numa Autobahn pode ser mais um motivo para perambular por aquelas bandas!

Se depois dessa semana toda de Alemanha aqui no Perambulanndo você não tá empolgado como o Marcos Daniel, desista, ainda não chegamos no país ideal pra você (calmaláquedaquiapoucotamochegaando!). Maaaas se, ao contrário, você está saltitandoquenempipoca de empolgação e com mil ideias na cabeça de comofazerprairpralápelamordeDeus, calma, o Daniel foi por conta própria tioetiacasafamíliaepã, mas há milhoesdeoutrasboasmaneiras de você aterrisar em terras alemãs. Dá uma olhadinha aqui e aqui, e aqui (também vale se aventurar nos portões de embarque, cias aéreas e tudomaisalidolado) e veja qual o melhor pra você!

Bom, é isso gente. Até o próximo post - e avisando aos desinformados que, a não ser que precisemos voltar no assunto, já teremos mudado de continente e descido em terras lationamericanas, che!
Argentina! Deu pra sacar? Então hasta la vista! - e, como sempre, esperamos quaisquer duvidas previas seja por email, comentário, qualquer forma de comunicação que funcione!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Estudar, estudar, viajar, viajar...

A história da vez é da Carolina Rohr. Lembram, aquela amiga que influenciou a Ellen, do último post? Pois então, essa mesma! Vamos lá? Bora continuar a semana da Alemanha! 

Primeiro se joga no porque pra gente poder explicar o como. Carol é estudante de engenharia química em São Carlos (conheça a faculdade aqui) e nessa área de exatas, existem muitas empresas em São Paulo, adivinha falando qual idioma?? Alemão, sim! Aí ela resolveu aprender a língua, pra poder contar uns pontos (muitos diga-se de passagem) extras no currículo. Tá, agora que você já sabe como isso tudo começou, se liga na história.

Nossa amiga levou 1 ano planejando tudo. Segundo a própria, o ano mais estressante de sua vida, mas o que mais valeu a pena também. Na primeira vez que essa moça pôs os pezinhos na Europa, já ficou 4 meses, por isso todo o tempo de preparo antes. Precisa de visto quando se fica mais de 3 meses nos países de lá viu? Quem aí gostou da dica, pode correr logo atrás disso e buscar mais informações aqui.

Carolina foi pra Munique em 2007, em busca de um curso de idiomas (ela estudou aqui), depois, em meados de 2008, ela voltou (porque bôbacoisanenhuma, ela arrumou um namorado lá!), e visitou ainda Darmstadt  e agora, durante todo o ano de 2009, ela está numa cidade que se chama Karlsruhe, estagiaandoo na área dela! É gente, querendo e se esforçando, todo mundo poderia estar em seu lugar. Mas vale lembrar que, sem estudar muuuito o idioma pretendido (e cápranós alemão não é moleza não) dificilmente você conseguirá um estágio lá, pois o nível exigido é de avançado pra cima. Bora estudar!



Quando essa menininha chegou lá a primeira vez, era inverno, então seu primeiro pensamento foi: “Meu deus vou morrer congelada aqui e os meus pais não vão achar o corpo”.... hahahaha Engraçadinha ela né? Mas ninguém morreu e diria até mais, pra quem se amarra num friozinho, vale muito a pena procurar visitar tal país no inverno, pois diferentemente do Brasil (que faz calor o ano todo), lá neva e fica super bonito quando muda de estação. Voltar pra cá ela ainda não voltou, mas até agora tem achado o povo muito organizado, politicamente engajado e culto. Quer mais? Eles são difíceis para fazer amizade, mas uma vez conquistada alguma, tenha certeza que é pra sempre. Acredita que a Carol recebe postais dos amigos que fez em 2007 até hoje? Tá animando?? É pra isso mesmo que a gente relata aqui as experiências alheias gente, pra vocês se imaginarem no lugar dessas pessoas e correrem atrás das suas próprias.

Bom, mas tudo tem seu lado negativo também (eu sei, tava parecendo sonho até agora né?), e ela avisa aos navegantes de primeira viagem: Não está com pressa, tácomavidaquepediuadeus? Então não fique do lado esquerdo da escada rolante! Gente, né pra rir não. Quem ta com pressa passa por cima de você se for o caso. Ah sim, marcou alguma coisa? Então cumpra! Os alemães levam as coisas “ao pé da letra” e você pode ser mal interpretado se resolver, em cima da hora, não cumprir o que disse. E só mais uma coisinha, você precisa estar aberto a pessoas rabugentas. Sim, eu sei que é chato, mas não é todo mundo assim lá, mas sabe como é né? Vale a máxima de respeitar a cultura alheia.... Quer mais dicas? Tome uma Weissbier (famosa cerveja de trigo de lá) e viaje muito com a Bahn (esta empresa aqui ), pois pode-se ir a todo lugar com transporte público e mais, é seguro e barato!

Ó gente, o recado ta dado! Pros que ainda não se convenceram de que a Europa é o seu destino certo, Carolzinha dá mais um conselho (último viu?): Não fique só no país em que você está! Os países europeus são muito próximos uns dos outros e vale a pena conhecer outros lugares. Só tome cuidado, porque nem todo mundo fala inglês, logo garanta seu guia turístico ou qualquercoisaqueteajudenacomunicação e aproveite! 

Agora ta convencido? Sabia! Se você quiser conhecer mais aí do seu PC mesmo, veja aqui e aqui. Se tiver com dúvida, mande-nos um email!


Até o próximo!

sábado, 10 de outubro de 2009

Alemanha, aqui vamos nós!


Como já dito no último post (sim, somos apressadas), todo mundo já sabe pra onde o vento nos soprou dessa vez: Alemanha! Vivendo perigosamente, a gente resolveu trocar de continente e explorar novas terras, mas como o território reúne uma série de países interessantes, escolhemos um desses pedaços de terra pra falar mais profundamente. (lávamosnós!)

No caso de hoje, a nossa querida amiga Ellen Carvalho, (eufemismo de querida e amiga porque ela é integrante ativa do blog, então merece destaque) resolveu rumar para terras gringas a procura de novas experiências! Dessa vez o começo da história é diferente, porque ela não acordou um belo dia e pensou “caramba, preciso ir pra Alemanha agora”. Havia uma amiga por trás destes planos mirabolantes, que contando sobre sua própria vida lá, e como era fácil fazer cursos e passar um período de tempo tranqüilo, plantou a sementinha do mal (nesse caso super do bem), e fez a cabeça de Ellen juntar as peças que faltavam do quebra-cabeça: “Se é fácil e simples ir pra Alemanha, estudar, passear, e praticar o idioma, oquequeeutofazendoaquiainda?” Pronto! A saga atrás das agências tinha começado.
 
Já que paciência é uma virtude, o tempo entre bolar o plano e esperar o avião (e nisso, perder o vôo certo, pegar outro, esperar no aeroporto com mãe, pai, irmão, amigas, piriquito e papagaio durante horas e etc), foi de um ano! Tempo grande, mas também proveitoso! Planejar a viagem e sonhar com cada detalhe é quase tão bom quanto estar lá (exagerei, confesso. Mas é bem divertido!). Chegando ao país dos sonhos (mais exatamente na cidade de Munique), depois de um ano treinando a língua (quase nada pra um idioma em que se parece impossível entender alguma coisa), e qual a primeira impressão de nossa aventureira? Que os europeus são mesmo frios. Não é lenda não... A galera quer mais é cuidar da sua própria vida, e não fica sorrindo no meio da rua pra dar bom dia. Na primeira semana isso parece absurdo, mas depois a gente tem que se lembrar do lema de um bom viajante “respeitar as diferenças alheias”, e se o povo de lá não é tão prafrente que nem nós, brasileiroscalientes, só nos resta respeitar, porque, apesar de tudo, eles são (por dentro) uma finura só – entenda-se, bem prestativos!

A opção escolhida para passar bem o tempo como alemã? Casa de família! É um jeito super comum, onde você fica totalmente dentro da cultura, tendo seu espaço reservado. As famílias que participam destes programas passam por uma série de avaliações, então podemos ir mais crentes! A opção foi feita pensando na melhor maneira de trinar o idioma (ninguém lá sabe ou vai querer saber falar português, então você tem que se esforçar pra entender tudinho!). A questão financeira varia muito, e vale pesquisar um pouco (o custo de tudo é em euro, então é melhor pegar a calculadora e fazer as contas!) Além desse jeito, o intercambista pode escolher ficar em albergue, ou se jogar e ir aoinfinitoealém! Mas o que fazer com a família postiça? Ser o mais agradável possível, respeitando o limite deles. O que não fazer? Se atrasar. Parece que não é só a Inglaterra que respeita os horários, então, melhor não testar a paciência dos novos membros familiares – nem da escola, ônibus, metrô...




Rua suja? Nem pensar! Lá não! Transporte? Vixe, muitas opções, e vale a pena sair pra conhecê-los (turismo de metrô, ônibus, bondinho e qualquer outra coisa que ande é uma boa.. Dá pra passar horas). Atravessar a rua no sinal verde para automóveis? Quer morrer? Ou prefere pagar uma multa considerável – além do mico de ser a única a fazê-lo? Não pode não. Tem que respeitar tudinho e isso inclui as faixas de pedestre e pagar a passagem nos coletivos - sempre.

Acabou que o um mês lá passou rápido demais. A escola de idiomas, os amigos que foram feitos, as comidas, as cervejas (que não foram poucas, diga-se de passagem), tudo valeu a pena. Parece coisa de cinema. Cinema? Que nada. Ta tudo logo ali depois do oceano. Tem castelo, mais castelo, parque... Começa olhando aqui (e aqui) e anima pra ir ver ao vivo.

Dúvidas? Mande um e-mail pra a gente! E vale a pena dar uma olhada nos liks aqui do ladinho..>
Podem ajudar!

=D

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pernas pra que te quero!


Então queridos, já que é pra finalizar a sessão Estados Unidos, a terceira e última história dessa semana é a do Guilherme Marchiori. Antes que vocês pensem alguma coisa, nada de cuidar das crianças alheias nem ganhar em dólar, isso não é para ele, o rapaz foi passear. Isso, aproveitaravidaboaemansa em terras americanas!!

Pra começar, a idéia de viajar surgiu na família do moço mesmo - a mãe dele já tinha estudado nos EUA quando era mais nova e acabou influenciando o filho a ir também – quem não quer uma influência dessas, hãm?

Depois de muito bem encaminhado, o Guilherme resolveu ir pra Madison, uma grande e importante cidade no estado de South Dakota (ou Dakota do Sul, aquele estado dos bustos dos presidentes americanos - George Washington, Thomas Jefferson, Roosevelt e Abraham Lincoln, aposto que você se lembra deles! Ou se não lembra, pode ver aqui) , porque a mãe dele já tinha contato por lá da época em que viajou e isso facilitaria um tanto as coisas. Como pretendido, preparar tudo foi bem rápido, 1 mês já foi suficiente e o nosso amigo aqui não teve que agüentar grandes frios na barriga! Não houve complicação nem nada, foi praticamente prepararapontareviajar!

A viagem durou três meses básicos de perambulice e o rapaz ressalta que, entre outras coisinhas, a família americana é bem distinta dos moldes que conhecemos, porém foi isso mesmo que fez esse tempão lá ficar interessante: todo dia era dia de aprender alguma coisa nova, conviver com as diferenças entre a cultura dele (brasileira) e a deles (americanos sulistas). O que foi maismaismais legal? Conviver com todas essas diferenças ué! E catar as coisas que eram parecidas aquieacolá!

Para os interessados de plantão em bater pernas por terras americanas (tanto para ficar na casa de conhecidos ou na de famílias que alugam quartos em suas casas), lembrem-se: sejam sempre solícitos! É isso mesmo, se dispor a ajudar, mesmo que ninguém venha te pedir cara a cara. Tem que encarar os desafios que aparecem (e vamos combinar, sempre tem algum) e estar bem humorado, sorrindo feliz da vida pra si mesmo também, porque, no fim das contas, é das coisas que saem errado que sempre sobram boas história e gargalhadas pra depois, né? Pra quem já ta na dança – leia-se, fora da sua casa, longe dos seus familiares, não custa nada brincar um pouco e cair no mundo, né não?

Bom, trocando em miúdos, viajar pra qualquer lugar fora do seu território é conhecer novas culturas e aprender a lidar com as idéias que surgem, sem se fechar às novas realidades e necessidades. É saber viver o que nos espera além das fronteiras. Encara? 

O Guilherme foi só trançar lá pelos EUA, mas se você não quer ficar por conta, acha que tem muitos outros planos em que você acaba na vida boa (morando com famíliacasacomidaeroupalavada e tudo mais o que você pediu a Deus) ou acha que trabalhar e ganhar em dólar não é a sua praia, muito menos cuidar de criança dos outros, dá uma olhadinha nesses planos aqui, aqui, aqui e ali - e como (bem) lembrado pelo Rafael (obrigada, por sinal), dá uma olhadinha no couchsurfing.com, ou seja, pessoas se dispõem a te receber na casa delas sem cobrar nada! O que pode ser uma solução pra quem não quer gastar muito e não tem muita frescura!

Então é isso pessoal!  Qualquer coisa, podem se jogar no email ou nos comentários, pra variar, que esclareceremos - ou tentaremos - todasequalquerdúvidas e dilemas que por ventura aparecerem. 

Até o próximo post - quando, por sinal, começaremos outra saga. Isso! Perambularemos lá para as bandas da europa, ou melhor, a bela e antiga Alemanha,  será onde aterrisaremos quando aparecermos aqui da próxima vez! Até!



domingo, 4 de outubro de 2009

Pé na estrada e mão na massa (literalmente)!


Se preparem pessoas porque dessa vez a história é dupla! Férias de trabalho nos Estados Unidos, e aqui foram elas!

Abram caminho no seu passar para duas menininhas simpáticas que resolveram ir juntas rumo ao paraíso do consumo - ou a terra do Tio Sam, como preferem alguns.

Para continuar a nossa saga pelas terras gringas, hoje é dia do Work Experience USA, TRUE, Experience USA...como você preferir chamar, mas que é mais conhecido pelo apelido carinhoso de Work.

Tudo começa com a história da Julia Casotti, que tinha vontade de viajar para o exterior e praticar seu inglês - além de todas as outras vantagens que isso podia oferecer, né? - só que não queria viajar sozinha. Logo, pensou em chamar uma amiga para ir junto com ela, e quem vocês acham que também gostou da ideia? A Mariana Machado, e é aqui que a saga delas começa!

Da ideia inicial de estudar inglês um mês na Irlanda só ficou mesmo o "viajar e praticar inglês": na busca pelo plano de intercâmbio perfeito, elas conheceram o Work Experience - uma modalidade de intercâmbio em que você viaja durante o periído de férias de verão e que pode ser bastante rentável, já que você sai daqui exclusivamente para trabalhar - e acabaram apaixonadas por Copper Mountain, no Colorado - uma região de estações de ski muito famosa lá praquelas bandas quando o assunto é qualquercoisaqueenvolvaneve!


E vocês tão pensando que elas só se decidiram e pé na estrada? Não, não. As meninas tiveram que segurar a ansiedade por sete meses (sim, sete meses do dia da decisão até o momento em que realmente partiram) até poderem pisar finalmente em terras americanas na pequena cidade de Frisco, CO - dos sete, quatro meses foram escolhendo para qual cidade iriam e o resto para outras coisas básicas de viagem (no work, quanto mais tempo você tiver pra preparação, melhor!).

A partir daí, começaram a ver os detalhes como casa para morar, visto, passaporte, passagens aéreas e a modalidade que iriam - sim, no work você pode escolher entre várias modalidades, que são planos e formas que você escolhe de acordo com suas preferências e necessidades, variam de agência para agencia, veja um pouco mais aqui e aqui. No fim das contas, elas escolheram sair do Brasil sem emprego garantido e procurar quando chegassem lá (modalidade que chamam de walk in) para garantir que iriam para o mesmo lugar (em algumas modalidades os empregadores que te escolhem, não há garantia de mais de um emprego em um mesmo lugar)... mas como viagem sem imprevisto não é viagem... elas acabaram empregadas e estabelecidas em ares mais baixos (literalmente) numa cidade chamada Linden, New Jersey, pertinho de New York (quem não quer, hein?) - onde elas moraram com uns tios da Mariana durante os tres meses.

Achamos que não precisa nem dizer o quanto essa viagem foi importante para as duas né? Afinal, se viajar, trabalhar, ganhar dinheiro, conhecer gente nova e de todo o tipo - de vários lugares do mundo, fazer novos amigos, conhecer a Disney e 5 estados do país, se divertir, conhecer nova yorketudooquetemdebomnela e ainda por cima praticar um idioma em sua terra nativa já é bom quando se faz sozinho e separadamente, quem dirá quando se faztudoissojuntoemisturado e com uma amiga do lado? Acho que dá pra imaginar...

Não queremos dizer com isso que tudo são flores na terra do Tio Sam. As meninas passaram por sufocos, apertos e sustos pelos quais não contavam no começo, mas que, no fim das contas, serviram para aprender, a superar as coisas difíceis e crescer com elas, se tornar maiores e mais maduras... Perguntamos a elas se valeu a pena... e adivinhem a resposta? Valeu, claro!

E você, se identificou um pouquinho nesse jeitinho de perambular por aí que nem a Mariana e a Julia fizeram? Se identificou um tantão? Então dá uma olhadinha nos sites das agencias de intercambio aqui do lado e, como sempre, manda um email, ou um comentário, pra gente se tiver qualquer duvida, questionamento etc. Ok?

Beijinhos e até o próximo post! – Aliás, ultima parada nos Estados Unidos da América antes de seguirmos rumo a outras bandas... See ya!