quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Matando dois (vários) coelhos de um grito só: Cóórdoba!

Hola personas! Como as senhoritas e os senhoritos bem sabem, estamos beem no meio da semana dedicada à terra dos pampas, do mate e dos alfajores - não confunda com outro país, por favor, aqui falamos do país dos hermanitos argentinos! :D

Então, saindo do lerolero e indo ao que interessa, vou dizer qualédiqualé a de hoje: a história da vez é a do Guilherme Debone (por favor não confunda com aquele que foi para os EUA - esse aqui também foi, mas isso fica pra depois, calmalá), e ela é bem interessante, prestatenção. No início do ano ele foi passar oito dias em Córdoba, só perambular mesmo, passearaproveitarlek, haha! Mascomofoiissodeondeletirouessaideia? Aqui que tá, primeira coisa de tudo que você precisa saber: no final do ano passado, ele fez work pros EUA (que vocês bem conhecem, já falamos aqui ó), e, como não podia deixar de ser, conheceu muchos hermanos por lá, que estavam na mesma situação que ele - e como uma coisa leva a outra, nofimdascontas, ficaram amigos. Pois então, acho que posso continuar, vumbora.



Aqui vai. Um belo dia, o menino descobre que sua mãe tinha passagem de ida e volta praqualquerlugar da América Latina - e depois dizem que as mães não são santas, hoho - e que, se alguém não fizesse alguma coisa (e bem rápido), não adiantava nem chorar o leite derrado, era tiau passagens! Pronto, tinha chegado a desculpa que faltava pra ir caçar esses amigos que ele tinha feito em terras gringas - a escolha não foi imediata, já que outro amigo do Guilherme morava no nordeste do Brasil, mas a decisão de viajar, rá! Tenhocasacomida(dos amigos)passagempaga e um feriado na minha frente (louvemos a mania brasileira de feriados), que mais que falta, meu Deus? Acho que foi essa a pergunta que passou pelas caraminholas do nosso amigo, que nem esperou que respondesse a ele mesmo e foi juntar as trouxas pra partir rumo ao seu encontro com seus novos velhos amigos.

Bom, okay, agora você já sabe o que enfiou essa idéia na cabeça dele até ele ir. Comé que foi quando ele chegou lá?

Como já dissemos - e esperamos que você se lembre porfavor, ele tinha amigos lá naqueles lados, logo, tinha lugar pra ficar e toda assistência do mundo - aqui falamos de turistica, linguistica sejaláqualfor, porque amigo é pra essas coisas, nénão? Isso quer dizer que seria difícil que alguma coisa fosse ruim nessa viagem, algo que não fosse a despedida, pelo menos. De qualquer forma, ele teve oportunidade não só de "turistar", ou rever amigos: arranhar um espanhol (ou quem sabe se virar no inglês), e ter contato com uma cultura diferente (mesmo que por pouco tempo, digamos) foram (e são) tão válidos quanto, aliás, validíssimos - cultura essa que, apesar de estranha em alguns aspectos, era mais normal para ele que já tinha convivido alguns meses com argentinos, mesmo que não fosse na argentina.


Mas vamosfalar, quando se está em um país que não é o seu, tupiniquim, não importa o quanto ache seu povo normal ou o conheça, sempre vai haver o que descobrir de diferente, sempre vai haver algo que te impressione ou te faça pensar "no Brasil não tem isso", ou, "que diferente, meuDeus", e com o Guilherme não foi tão diferente assim. Segundo ele, Córdoba é bastante acolhedora, e as pessoas de lá então, nossasinhora, são extremamente receptivas e dispostas a te dar atenção! - aqui ele argumenta dizendo que, apesar de ser a segunda principal cidade do país, cordoba não é como as outras cidades grandes: nada de prédios muito altos, e, por favor, muita história (história mesmo) sustentam essas paredes que nos rodeiam, falou? (repare nisso nas fotos!)

Se você não é daqueles sentimentais, românticos, que acham que viagem boa se resume a conhecer gente boa, muitas coisas que não materiais, essa história de ares leves, pessoas carismáticasetudomais, a cidade da qual falamos tem, também, altas chances de te conquistar de vez com seu charme gastronômico, universitário, artísticocultural (aqui materialmente falando), edetodootipo - é bom aqui deixar claro quenemáguacristalina que não estamos tirando a importância das pessoas e tudo mais, isso é imprecindível, né? mas se você não se contenta SÓ com isso meu amigo... vamos voltar a Córdoba! Lá você, com certeza, vai encontrar o que te agrade, bem, o Guilherme encontrou várias e lembra: a cidade é cheia de pontos turísticos pra quem quer perambular, a arquitetura da cidade é fantástica (a cidade tem a Universidade mais antiga do país, a UNC e sabia que a casa do Che Guevara é lá?), a cidade é serrana, segundo ele, suas serras são incríveis, como Los Gigantes (saiba o que é aqui), e pra quem quer provar, degustar e dar um passeio pelos comesebebes, ele recomenda: tomar um mate argentino, comer galletitas, um assado de carneiro... tomar fernet com coca, alfajores, bombas de chocolate são coisas imprecindíveis - os fãs de chocolate fiquem sabendo que a santa fabrica da santa Arcor fica por lá.

Por último, o nosso viajante dá a deixa: arrume, pelo menos uma vez na vida, uma paixão argentina.

Entãão, eaí, colédicolé, tá afim? Vai juntar as malinhas o mais rápido possível e correr pra seguir o exemplo, e essas preciosas dicas, do nosso amigo Guilherme? Acha que você nasceu pra Córdoba e Córdoba só existe pra você? Relaxa porque, hoje, viajar pra América Latina é muito mais fácil do que você pode pensar rapaz, só dar uma pesquisada, uma olhada aqui, ali e aculá, que você perambula em terras porteñas com facilidade (e mesmo assim, essas não são as únicas opções, são muitas, incluindo e de se aventurarporaí, só sejogartaligado. Ah, outra dica: se você estuda em alguma Universidade Federal, procure sobre as universidades estrangeiras que a sua tenha convênio, quem sabe você não faz um período em córdoba, buenos aires...)! Mas fechando o assunto, rolou mesmo um sentimento? Se ainda não é a sua vez, não se desespere, ainda vem muita, mas muita coisa aí pela frente - e um dia, você encontrará seu destino alma gêmea, e serão felizes para sempre!

É isso, tiau e até o próximo (e último) post com los hermanos!

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